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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A terrível sensação de boca seca




XEROSTOMIA







Xerostomia ou boca seca significa que você não produz saliva suficiente para manter sua boca úmida por algum fator químico ou físico, tem o seu fluxo salivar interrompido ou diminuído. Todos podem ter a boca seca, especialmente se estamos sob estresse, mas se você tem boca seca sempre ou a maior parte do tempo, isto pode ser desconfortável, causando problemas de saúde mais sérios ou ainda podendo indicar a existência de uma doença mais grave, podendo até mesmo levar a halitose (mau hálito). Isto porque a saliva faz muito mais do que simplesmente manter a boca úmida, ela ajuda a digerir o alimento, proteger os dentes das cáries, prevenir infecções, já que ela controla as bactérias da boca, alem de tornar possível a mastigação e a deglutição.
A língua pode mostrar deficiência pela atrofia das papilas, inflamação, fissuração, rachaduras e até desnudação. O indivíduo portador de xerostomia apresenta sensibilidade, ardência, queimação e dor na mucosa da língua.
A xerostomia crônica predispõe à cárie dental aguda, complicações periodontais e perda subsequente dos dentes. O paciente apresenta dificuldades para utilização de dentaduras e incômodos com aparelhos protéticos devido a secura da boca.





Existem várias causas possíveis para a xerostomia, tais como:

* Efeitos colaterais de alguns medicamentos (entre eles o antidepressivo)
* Respiração bucal crônica
* Fumo excessivo
* Síndrome de Sjögren
* Síndrome de Heerfordt
* Doenças sistêmicas e metabólicas
* Lesão dos nervos que inervam as glândulas salivares
* Pobre higiene bucal
* Menopausa
* Os sintomas também pode ser observado em alguns pacientes que são submetidos a radioterapia em região acima do tórax.

O controle da doença depende da natureza da mesma. Para a maioria dos pacientes só pode ser oferecido alívio sintomático. Procura-se encontrar a causa da baixa do fluxo salivar, deve ter-se uma higiene bucal rígida e um controle na dieta. Para que seja tentada uma reativação da secreção das glândulas salivares, o uso de tabletes de fosfato e cálcio e gomas de mascar é recomendado e em condições extremas é indicado o tratamento químico com aconselhamento e acompanhamento do cirurgião-dentista, com medicamentos que provocam a secreção de saliva (sialogogo), esse medicamento detecta se há possibilidade de a glândula reabilitar-se por si só, caso não seja possível, a única saída é a reabilitação por saliva artificial.







segunda-feira, 4 de julho de 2011

Você sabe o que é Briquismo? E Bruxismo?



Ha alguns dias venho lendo assuntos que falam sobre algo muito interessante, pelo menos para mim. Sempre tive curiosidade de saber mais a respeito do assunto, mas só agora tomei essa iniciativa de pesquisar e estudar a respeito do mesmo. Depois de pesquisar, estudar e analisar os fatos, resolvi compartilhar o que aprendi, espero que gostem!!!

Se você acorda, e sente os músculos da sua mandíbula doloridos ou fortes dores de cabeça, você pode estar sofrendo de DTM (Distúrbios Têmporo-Mandibular) – conjunto de sintomas decorrentes de apertamento e encaixe deficiente dos dentes.

O Briquismo, também conhecido como bruxismo é um hábito que leva os pacientes a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono ou, menos prejudicialmente, durante o dia. O bruxismo pode acarretar a destruição do osso ao redor do dente e migração da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula. Para muitas pessoas o bruxismo é um hábito inconsciente, muitas vezes a pessoa nem percebe o que está fazendo quando dormindo ou até mesmo acordada.




A frequência e a severidade do bruxismo estão associadas ao estresse físico e emocional. Quando a pessoa esta dormindo, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes aos da mastigação, com longos períodos de contração dos músculos mandibulares, podendo ser a causa da dor muscular e da fadiga. O esmalte dentário é o primeiro a ser danificado, causando assim o desgaste anormal dos dentes, podendo se estender até a gengiva, causando dor. Em dentes frágeis (cariados ou tratados) a fricção pode causar quebra e fissuras. Outros sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço.




Reconhecer o problema e tentar achar suas causas do dia-a-dia é de extrema importância para um tratamento com êxito. O uso de um dispositivo quando dormir, feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege do atrito com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é a cura. Relaxar pode contribuir muito para diminuir os sintomas. O estresse pode ser uma das principais causas do bruxismo. Ouvir músicas, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho pode beneficiar muito, aliviando o estresse e os sintomas do bruxismo. Uma dica é aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar os músculos doloridos devido à pressão exercida.






quarta-feira, 29 de junho de 2011

ATM






ATM (Articulação Temporo Mandibular), é uma alteração da articulação que liga o maxilar à mandíbula que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente (protrusão), para trás (retrusão) e para os lados e que participam dos processos da mastigação, fonação e deglutição.

O que é a Disfunção da ATM? 

A Disfunção da ATM (DTM) é o funcionamento anormal da articulação temporo-mandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandíbula, dentes e estruturas de suporte dentário. Quando existe a disfunção, o paciente apresenta sintomas, como dor de cabeça, dor de ouvido e/ou zumbidos, dor ou cansaço dos músculos da mastigação, ruídos articulares (estalos ou crepitação) e dificuldade para abrir a boca. 
A Disfunção ATM está relacionada a hábitos comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (apertar ou ranger), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para a frente), o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos. 

Quais os sintomas da ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. Alguns dos sintomas mais comuns de ATM são:

·         Dores de cabeça (frequentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
·         Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
·         Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
·         Mandíbulas que "ficam presas" travam ou saem do lugar;
·         Flacidez dos músculos da mandíbula;
·         Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.

Como tratar a ATM?

Existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Alguns dos tratamentos que poderão ser recomendados são:

·         Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
·         Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
·         Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
·         Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação pode ser recomendada.


A disfunção temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva. O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas conseqüências. Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.






sábado, 4 de junho de 2011

Prestando contas - GINCANA GENÉTICA



1. Entrevista
(aguardando respostas)

2. Visita APAE 


3. Fichar 10 artigos



4. Escrever um artigo 
(já enviei para o professor)

5. Fazer um painel divulgando seu blog


6. Legendar um vídeo


7. Montar um molécula de DNA


8. Fazer uma marca página 


9. Divulgar o trabalho de 10 colegas

10. Ser divulgado por 04 colegas.

10° Fichamento - GINCANA GENÉTICA

Estudo de caso: “Síndrome de Donohue”

Ficha resumo
Rer. Técnico – Científica de Enfermagem. v.7. n.23. 2009. p.284-289.
MONTEIRO, F, P; GUEDES, N, A, C; HERTEL, V, L.

Muitas síndromes genéticas se associam ao Diabetes Mellitus, como resultado de resistência a insulina, insulinopenia ou deficiências vitamínicas. No caso da síndrome de Donohue o diabetes está sempre presente.
 A Síndrome de Donohue é a forma mais extrema de várias síndromes de resistência a mutações no gene de seu receptor. Essa síndrome é também conhecida como um distúrbio endócrino progressivo porque diz respeito ao crescimento e as funções do sistema endócrino.
Há poucos estudos sobre essa síndrome. Julga-se pertinente o relato de caso dessa síndrome em virtude de sua raridade e da importância de seu conhecimento por parte dos profissionais de saúde. A estimativa de que a síndrome ocorre em um a cada quatro milhões de nascidos vivos, sendo mais frequente em mulheres na proporção 2:1. Indivíduos portadores da síndrome geralmente morrem na infância, e todos os que sobrevivem passada a infância tem retardo mental e descordenação motora.
Os pacientes com essa síndrome são propensos a infecções recorrentes e persistentes. Muitas substâncias utilizadas pelo organismo para combater as infecções são produzidas na medula óssea, como a maturação óssea é retardada essas sustâncias não são produzidas em quantidades suficientes para prevenir infecções. O quadro clínico inclui alterações no crescimento, alterações dermatológicas, alterações faciais, alterações endócrinas e alterações abdominais.  
O diagnóstico intrauterino é possível através da análise molecular do DNA das amostras de tecido do vilocorônico que são encontrados nas células da placenta. Já o diagnóstico após nascimento, é efetuado com base nos testes sanguíneos que mostram forte resistência a insulina associada a hipoglicemia.
O tratamento ainda é paliativo, diminuindo alguns sintomas como diabetes e a desnutrição, pois a cura ainda não existe. É de suma importância que o portador da síndrome tenha o acompanhamento de um profissional de saúde visando assim amenizar os sinais e sintomas, além de proporcionar um maior conforto maximizando as funções, a fim de reduzir complicações.

Fonte: Recenf


9° Fichamento - GINCANA GENÉTICA

Avaliação da contaminação bacteriana em resinas compostas utilizadas nas clínicas de graduação da FO-UFJF


Ficha resumo
Odontol. Clín.-Cient. Recife. V. 9 n.1. jan./mar. 2010. p.73-76
OLIVEIRA, M; BARRETO, R, M; FILHO, H, D, M, C; DINIZ, C, G;


As contaminações em laboratórios odontológicos tem sido motivo de preocupação. O primeiro propósito dos procedimentos de controle de infecção é a prevenção da transmissão de doenças infectocontagiosas entre a equipe de saúde e os pacientes. Medidas importantes poderão ser tomadas para controlar a população microbiana, porém, é a uma tarefa complexa que envolve aspectos clínicos, microbiológicos, culturais, sócio- econômicos, éticos, legais e políticos, para efetivamente minimizar os riscos de transmissão de microorganismos patogênicos.
Os princípios de biossegurança visam evitar ou diminuir a possibilidade de infecções cruzadas, contaminações com produtos tóxicos de qualquer natureza e a ocorrência de doenças profissionais através de precauções universais.
As resinas compostas são materiais restauradores odontológicos. A técnica recomendada para a confecção de restaurações de resina composta é a técnica incremental, na qual o material deve ser inserido na cavidade em pequenas porções. Para isso, a espátula de inserção é levada diversas vezes, no tubo de resina composta e na cavidade a ser restaurada, podendo haver contaminação no interior do tubo.
Estudos realizados apresentaram taxas não significativas de contaminação bacteriana no interior dos tubos de resina composta, porém, comprovou uma elevada taxa de contaminação da parte externa dos tubos de resina composta, apresentando riscos a saúde dos pacientes e dos profissionais. Diante desse fato, é preciso haver a desinfecção ou proteção com barreira dos tubos, para se evitar uma possível contaminação do material restaurador. Deve-se, também, realizar o isolamento absoluto do campo operatório e a desinfecção das espátulas após a inserção de cada incremento de resina composta.
Se forem tomadas todas as medidas necessárias contra a contaminação nos consultórios, tanto o profissional de saúde quanto os pacientes, poderão sorrir livres da infecção.    

Fonte: http://www.cro-pe.org.br/revista/v9n1/12.pdf