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quarta-feira, 29 de junho de 2011

ATM






ATM (Articulação Temporo Mandibular), é uma alteração da articulação que liga o maxilar à mandíbula que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente (protrusão), para trás (retrusão) e para os lados e que participam dos processos da mastigação, fonação e deglutição.

O que é a Disfunção da ATM? 

A Disfunção da ATM (DTM) é o funcionamento anormal da articulação temporo-mandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandíbula, dentes e estruturas de suporte dentário. Quando existe a disfunção, o paciente apresenta sintomas, como dor de cabeça, dor de ouvido e/ou zumbidos, dor ou cansaço dos músculos da mastigação, ruídos articulares (estalos ou crepitação) e dificuldade para abrir a boca. 
A Disfunção ATM está relacionada a hábitos comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (apertar ou ranger), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para a frente), o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos. 

Quais os sintomas da ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. Alguns dos sintomas mais comuns de ATM são:

·         Dores de cabeça (frequentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
·         Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
·         Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
·         Mandíbulas que "ficam presas" travam ou saem do lugar;
·         Flacidez dos músculos da mandíbula;
·         Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.

Como tratar a ATM?

Existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Alguns dos tratamentos que poderão ser recomendados são:

·         Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
·         Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
·         Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
·         Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação pode ser recomendada.


A disfunção temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva. O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas conseqüências. Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.






sábado, 4 de junho de 2011

Prestando contas - GINCANA GENÉTICA



1. Entrevista
(aguardando respostas)

2. Visita APAE 


3. Fichar 10 artigos



4. Escrever um artigo 
(já enviei para o professor)

5. Fazer um painel divulgando seu blog


6. Legendar um vídeo


7. Montar um molécula de DNA


8. Fazer uma marca página 


9. Divulgar o trabalho de 10 colegas

10. Ser divulgado por 04 colegas.

10° Fichamento - GINCANA GENÉTICA

Estudo de caso: “Síndrome de Donohue”

Ficha resumo
Rer. Técnico – Científica de Enfermagem. v.7. n.23. 2009. p.284-289.
MONTEIRO, F, P; GUEDES, N, A, C; HERTEL, V, L.

Muitas síndromes genéticas se associam ao Diabetes Mellitus, como resultado de resistência a insulina, insulinopenia ou deficiências vitamínicas. No caso da síndrome de Donohue o diabetes está sempre presente.
 A Síndrome de Donohue é a forma mais extrema de várias síndromes de resistência a mutações no gene de seu receptor. Essa síndrome é também conhecida como um distúrbio endócrino progressivo porque diz respeito ao crescimento e as funções do sistema endócrino.
Há poucos estudos sobre essa síndrome. Julga-se pertinente o relato de caso dessa síndrome em virtude de sua raridade e da importância de seu conhecimento por parte dos profissionais de saúde. A estimativa de que a síndrome ocorre em um a cada quatro milhões de nascidos vivos, sendo mais frequente em mulheres na proporção 2:1. Indivíduos portadores da síndrome geralmente morrem na infância, e todos os que sobrevivem passada a infância tem retardo mental e descordenação motora.
Os pacientes com essa síndrome são propensos a infecções recorrentes e persistentes. Muitas substâncias utilizadas pelo organismo para combater as infecções são produzidas na medula óssea, como a maturação óssea é retardada essas sustâncias não são produzidas em quantidades suficientes para prevenir infecções. O quadro clínico inclui alterações no crescimento, alterações dermatológicas, alterações faciais, alterações endócrinas e alterações abdominais.  
O diagnóstico intrauterino é possível através da análise molecular do DNA das amostras de tecido do vilocorônico que são encontrados nas células da placenta. Já o diagnóstico após nascimento, é efetuado com base nos testes sanguíneos que mostram forte resistência a insulina associada a hipoglicemia.
O tratamento ainda é paliativo, diminuindo alguns sintomas como diabetes e a desnutrição, pois a cura ainda não existe. É de suma importância que o portador da síndrome tenha o acompanhamento de um profissional de saúde visando assim amenizar os sinais e sintomas, além de proporcionar um maior conforto maximizando as funções, a fim de reduzir complicações.

Fonte: Recenf


9° Fichamento - GINCANA GENÉTICA

Avaliação da contaminação bacteriana em resinas compostas utilizadas nas clínicas de graduação da FO-UFJF


Ficha resumo
Odontol. Clín.-Cient. Recife. V. 9 n.1. jan./mar. 2010. p.73-76
OLIVEIRA, M; BARRETO, R, M; FILHO, H, D, M, C; DINIZ, C, G;


As contaminações em laboratórios odontológicos tem sido motivo de preocupação. O primeiro propósito dos procedimentos de controle de infecção é a prevenção da transmissão de doenças infectocontagiosas entre a equipe de saúde e os pacientes. Medidas importantes poderão ser tomadas para controlar a população microbiana, porém, é a uma tarefa complexa que envolve aspectos clínicos, microbiológicos, culturais, sócio- econômicos, éticos, legais e políticos, para efetivamente minimizar os riscos de transmissão de microorganismos patogênicos.
Os princípios de biossegurança visam evitar ou diminuir a possibilidade de infecções cruzadas, contaminações com produtos tóxicos de qualquer natureza e a ocorrência de doenças profissionais através de precauções universais.
As resinas compostas são materiais restauradores odontológicos. A técnica recomendada para a confecção de restaurações de resina composta é a técnica incremental, na qual o material deve ser inserido na cavidade em pequenas porções. Para isso, a espátula de inserção é levada diversas vezes, no tubo de resina composta e na cavidade a ser restaurada, podendo haver contaminação no interior do tubo.
Estudos realizados apresentaram taxas não significativas de contaminação bacteriana no interior dos tubos de resina composta, porém, comprovou uma elevada taxa de contaminação da parte externa dos tubos de resina composta, apresentando riscos a saúde dos pacientes e dos profissionais. Diante desse fato, é preciso haver a desinfecção ou proteção com barreira dos tubos, para se evitar uma possível contaminação do material restaurador. Deve-se, também, realizar o isolamento absoluto do campo operatório e a desinfecção das espátulas após a inserção de cada incremento de resina composta.
Se forem tomadas todas as medidas necessárias contra a contaminação nos consultórios, tanto o profissional de saúde quanto os pacientes, poderão sorrir livres da infecção.    

Fonte: http://www.cro-pe.org.br/revista/v9n1/12.pdf

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Eles me divulgaram!!!














8° Fichamento – GINCANA GENÉTICA



APLICAÇÕES DA BIOLOGIA
MOLECULAR NA ODONTOLOGIA:
CONCEITOS E TÉCNICAS

Ficha citações
FOL. Facul. Odontol. Lins./UNIMEP. v.14. n.2. jul/dez. 2002 p. 7-14.
SILVA, F.B; SOUZA, S.M.G.

“Os avanços na biologia molecular têm contribuído significativamente para o entendimento da etiologia das doenças humanas. As técnicas de recombinação dos ácidos nucléicos têm permitido aos pesquisadores identificar os vários genes responsáveis por doenças hereditárias, detectar agentes infecciosos em material biológico, avaliar os mecanismos de infecção dos microrganismos e conhecer os processos que regulam a diferenciação e proliferação celular (principalmente neoplasias), entre outros.” (p.8)

“A biologia molecular também vem apresentando aplicação bastante expressiva na pesquisa de marcadores genéticos úteis no diagnóstico laboratorial e na avaliação da predisposição a inúmeras doenças.” (p.8)

“Na área odontológica, a biologia molecular tem proporcionado o diagnóstico precoce da cárie dental, da doença periodontal e do câncer bucal. Além disso, a saliva atualmente está sendo usada no diagnóstico de doenças bucais e sistêmicas, e os marcadores genéticos, aplicados na identificação das demais neoplasias presentes  no  complexo maxilofacial.” (p.8)

“A análise molecular é um novo método de avaliação que busca as alterações expressas em nível genético, ou seja, pelo DNA. O DNA genômico é obtido de qualquer material biológico, mas as amostras mais utilizadas são sangue (leucócitos), tecidos biopsiados (células residentes), fluido amniótico e vilosidade coriônica.” (p.9)
 “Para extrair o DNA do núcleo celular, são necessárias várias etapas, que compreendem lise celular, extração das proteínas e do RNA, precipitação do DNA, até a purificação.” (p.9)

“O DNA obtido será digerido por enzimas de restrição que produzem muitos fragmentos de DNA do gene em estudo. Essas enzimas de restrição cortam a dupla hélice do DNA em uma seqüência específica, denominada de sítio de restrição, que varia de quatro a seis bases. A enzima de restrição EcoRI sempre reconhece uma mesma seqüência e faz o corte entre as bases G e A de cada cadeia.” (p.9)

“A eletroforese em gel de agarose ou de poliacrilamida é um método simples e rápido que separa o DNA em fragmentos de tamanhos diferentes usando enzimas de restrição. Quando submetidas a um campo elétrico (matriz) em pH neutro, as moléculas de DNA são atraídas para o pólo positivo e repelidas do pólo negativo. Quando a matriz apresenta resistência à migração das moléculas, os fragmentos menores podem se mover com maior facilidade do que os maiores, havendo, então, uma migração diferenciada dos fragmentos.” (p.9)

“O progresso da engenharia genética na medicina terá efeitos similares na prática do cirurgião dentista. Novos métodos serão abandonados em favor das técnicas da bioengenharia. O avanço mais significativo será na interação entre dentistas e pacientes, com o desenvolvimento de novos sistemas de diagnóstico, prevenção e tratamento.” (p.11)

“A microbiologia bucal é essencial para a identificação e caracterização de vários microrganismos envolvidos nas infecções bucais. Muitos métodos têm sido usados na detecção da variação fenotípica e genotípica para a caracterização desses patógenos periodontais, assim como na identificação de bactérias da cavidade bucal. Por meio dessas técnicas, o patógeno pode ser diagnosticado antes que a doença esteja em estado avançado, sendo possível identificar, simultaneamente, mais de um patógeno. A PCR é uma das técnicas mais utilizadas na identificação de patógenos associados à doença periodontal, à placa e à carie dental.” (p.11)

“Com o sequenciamento, provavelmente será possível a modificação das bactérias que causam doenças bucais. A determinação do genoma bacteriano permitirá ao dentista pesquisar e compreender melhor a função celular desses organismos responsáveis pelo início da cárie dental e da doença periodontal.” (p.11)

“Na terapia endodôntica, os profissionais serão capazes de desenvolver geneticamente tecido pulpar dentro do canal para crescer e preencher a câmara. Será possível, também, a regeneração da  perda  de tecido ósseo alveolar, de tecido gengival e de cemento, proporcionando, assim, um ótimo nível de saúde periodontal.” (p.11,12)

“A genética do câncer tem se desenvolvido devido aos avanços nas técnicas de biologia molecular e de imunohistoquímica. O câncer é causado por componentes ambientais e alterações genéticas que ocorrem nos tecidos, com predisposição hereditária em algumas famílias. Câncer pode ser definido como uma coleção de distúrbios que compartilham, como característica afim, o crescimento celular descontrolado, formando uma massa de células chamada neoplasia ou tumor.” (p.12)

“Tem sido evidenciado que genes específicos estão alterados no câncer bucal. Muitas das proteínas desses genes podem ser detectadas por técnicas de imunohistoquímica, servindo como marcadores de lesões com alto risco de progressão para doença maligna. A maioria dos genes e proteínas desregulados no câncer bucal está associada à proliferação celular.” (p.12)

“As mutações somáticas no gene p53 são encontradas em aproximadamente 50% de todos os tumores humanos, tornando-o o gene de câncer geralmente mais alterado. O p53 é ativado em resposta a sinais de dano celular. Esse gene codifica um fator de transcrição que interage com pelo menos seis outros genes. Como o gene p53 é considerado um supressor tumoral, as mutações que nele ocorrem podem ocasionar uma perda de função.” (p.12)

“O gene p53 é importante por dois motivos. Primeiro, porque sua presença geralmente indica tumores mais agressivos, com chance de sobrevida baixa; segundo, porque ele é importante na prevenção do tumor. Alguns testes laboratoriais mostram que a inserção de um gene p53 normal em células tumorais resulta numa diminuição significativa da carcinogênese, sendo um indicativo de forma alternativa de tratamento do câncer.” (p.12)

“Atualmente, os patologistas têm dado maior importância à identificação da apoptose e da mitose para poderem melhor compreender a cinética e o desenvolvimento de diversos processos patológicos. A participação das alterações nos proto - oncogenes, genes supressores e genes associados com a apoptose está relacionada ao desenvolvimento e à progressão de tumores. Os avanços referentes a conceitos, mecanismos e técnicas de identificação são importantes na determinação da apoptose, como auxiliar no diagnóstico e no prognóstico dos cânceres humanos.” (p.13)

“Os carcinomas espinocelulares na cavidade bucal constituem a maior proporção de cânceres de cabeça e pescoço e umas das principais causas de morbidade e mortalidade mundial.” (p.13)

“A expressão da p53 foi mais elevada nos tumores com pobre diferenciação celular e em pacientes jovens.” (p.13)

“O leiomiossarcoma é um tumor muito raro da cavidade bucal e que apresenta dificuldade de identificação histopatológica entre tumor maligno e benigno. Nikitakis et al. realizaram o diagnóstico e prognóstico de dois pacientes por imunohistoquímica e marcadores moleculares. Os autores concluíram que a proteína p53 pode ser identificada em leiomiossarcomas, possibilitando a distinção entre os dois tipos de tumores. A expressão da proteína p53 também pode estar associada com a alta taxa de recorrência e com o curto período de sobrevivência.” (p.14)

“A técnica de imunohistoquímica tem contribuído para uma determinação mais precisa no prognóstico de pacientes com neoplasias, principalmente nos casos em que o diagnóstico definitivo não pode ser estabelecido pela coloração com a hematoxilina-eosina.” (p.14).